terça-feira, 28 de julho de 2009

"Em ritmo exponencial, 1% é bastante"


A frase acima é do senhor Ray Kurzweil. Dita numa entrevista que li hoje de manhã a revista INFO Online. Na entrevista ele tocou em assuntos que me surpreenderam bastante, mas ainda assim soou um toque de "já vi isso antes".

Lá ele diz que em breve os computadores possuirão a capacidade de processamento do cérebro humano. Com a crescente velocidade do tráfego de informação, o conhecimento humano está cada vez mais acessível às pesssoas, isso cria uma capacidade de relacionamento inédita na humanidade: praticamente instantaneamente nos comunicamos com qualquer parte do mundo, de qualquer parte do mundo.

A internet é um espaço onde a verdadeira liberdade existe. Os limites são apenas técnicos, porque as idéias transportadas por qualquer mídia que circula pela internet atingem a todos. Percebemos isso apenas de ver que na crescente e poderosa China, a "Grande Muralha de fogo da China" que censura a internet, é simplesmente driblada por jovens hackers, mostrando que a rede é, por definição, livre.

Num futuro, com o crescimento exponencial da informática, como, cada vez mais, estamos sendo puxados para dentro da internet, nossos limites diminuem ao passo que as limitações técnicas são superadas. O relacionamento entre as pessoas ficando cada vez mais íntimo e a informação cada vez mais coletiva, tenderemos a uma Singularidade. Um ser com a personalidade de todos que o integra.

Por que idéia ma pareceu familiar? Muito da Cultura popular já previu o fenômeno: no mundo dos animés três exemplos: Ghost In The Shell, Serial Experiments Lain e Neon Genesis Evangelion explicitam essa idéia, os dois primeiros com idéias de redes muito similares à internet, o terceiro usa uma linda metáfora baseada na mitologia judaico-cristã. No cinema, o nada famoso Matrix, também mostra, de um lado sombrio, a Singularidade.

"As idéias parecem utópicas", como o sujeito disse na entrevista, mas não são. Estamos em por volta de 1% disso, basta olhar para nossos iPods e celulares, entrar no YouTube e redes de relacionamento pra sentir. Porém "em ritmo exponencial, 1% é bastante", o Kurzweil especula que em 2045 nossos corpos serão extensões das máquinas e vice-versa.

=)

sábado, 25 de julho de 2009

Confidence Trickster

Compensando um pouco a ausência com um excelente vídeo:



Um grande mestre que me mostrou. Não posso deixar de compartilhá-lo. Alguém poderia perguntar: o que esse assunto tem a ver com os dos últimos posts? O novo mundo da internet, e tudo mais? Tudo!

=)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O Futuro dos Negócios: $0,00



No post passado, ao analisar os jovens milionários da web, no final, especulei características dos modelos de negócios que eles adotaram em comum. Uma delas foi: "todos começaram oferecendo serviços gratuitos alimentados pelos próprios usuários". Dois dias depois, Chris Anderson, editor-chefe da revista Wired e autor do livro "The Long Tail", lançou seu segundo livro, Free: The Future of a Radical Price (ou Grátis: O futuro de um preço radical).

Chris Anderson afirma que é possível ganhar dinheiro oferencedo coisas grátis! Empresas como o Google cuja base são serviços gratuitos, hoje valem montanhas de capital. Chris estudou tendencias econômicas, psicologia e as tecnologias para responder à pergunta: o que faz coisas grátis gerarem dinheiro?

De fato, "não é cobrar nada que gera dinheiro. Mas cobrar por coisas, em volta daquelas que custam nada, o suficiente para que se possa gerar uma economia" diz Chris. Muitos artistas e gravadoras musicais disponibilizam parte do próprio material na internet gratuitamente e com isso fazem aumentar as vendas. Vemos que há nas pessoas uma tendência para as coisas grátis, especialmente quando se tratam de serviços e produtos de qualidade.

Mr. Anderson disponibilizou seu livro gratuitamente online no formato de e-book e de audio book narrado pelo próprio autor. E para compra nas livrarias. Ou seja, se o livro não gerar as receitas esperadas, será enforcado pelo fracasso da própria teoria, se for um sucesso financeiro, o dinheiro fará jus a sua qualidade.

Para quem está afiado no inglês: O vídeo acima da revista Wired mostra Chris Anderson explicando a própria teoria que originou o livro. Pra quem se interessar mais, este link aqui leva até o e-book para ser lido na íntegra ou para baixar seu formato de audio.

Uhm... eu apostaria que ele está certo.

=)

domingo, 5 de julho de 2009

O Mundo é dos jovens (nerds)

Todo jovem saudável uma hora pensa: "o que vou fazer para me sustentar?". Imagino que o desejo da maioria seja trabalhar com algo legal, que gere um bom dinheiro e que seja útil para o mundo.

Sem pensar nisso, Mark Zuckerberg, que por volta de 2004 estava nos seus 20, estava desenvolvendo um incipiente projeto que se baseava numa rede de relacionamentos pela internet da faculdade que frequentava. Primeiro juntou os amigos. Em pouco tempo, grande parte da faculdade usava sua rede para mandar mensagens e postar informações.

Hoje, no auge dos 25 anos de idade, Mark, está na posição #785 da lista dos bilionários do mundos, com patrimônio estimado de US$ 1,5 bilhões. Como fundador e CEO do Facebook, Mark com certeza não planejou ficar rico tão cedo.

Assim como Mark, outros jovens apostaram na internet e saíram com dividendos muito maiores do que o imaginado. Aí vai uma pequena lista de gurus da internet, com seus nomes, idades, respectivas criações e quanto elas valem agora ou valeram em algum momento:

E, claro, os mestres Yoda da era da informação:
  • Larry Page e Sergey Brin, respectivamente 36 e 35 anos, fundadores do Google, que vale no mercado financeiro, atualmente, mais de US$ 150 bilhões.
Todo dia eu ainda me pergunto: o que eles têm em comum? Alto Q.I.? Feeling? Fizeram boas faculdades? Sorte?

E uma resposta, conclusiva ou não, me vem: todos começaram oferencendo serviços gratuitos alimentados pelos próprios usuários. Mergulharam de cabeça na nuvem e mudaram os hábitos de vida do mundo. Alguém aí tem mais uma idéia?

=)