quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Lucidez Silenciosa

Acordei um dia e estava triste.
Tive um sonho ruim naquela noite. Era difícil distinguir se a tristeza foi plantada em mim por pensamentos e histórias aleatórias que minha mente criou enquanto eu dormia ou se foram as histórias tristes que já tinha vivido enquanto estava acordado.


Acordado e em pé pensava. Tentei trazer a mim toda atenção e presença que pude, para viver meu dia como é Agora. Esquecendo o passado e não se preocupando com o futuro, tentei focar-me exclusivamente nos meu problemas cotidianos. Assim, a cada momento eu criava histórias e gravava em minhas memórias novos capítulos.

Nessa estratégia fiquei até perder-me novamente nos inúmeros pensamentos que, cada vez mais fortes, voltavam. Descobri que o que realmente gostava era me cercar de um mundo criado. Com algumas das verdades óbvias que eu conhecia, com mentirinhas que eu gostava de inventar para parecer mais bonito, com  aquilo que eu achava que fosse verdade mas era mentira.

De acordo com o tempero de meus sonhos, acordados ou não, meu humor andava. Ora calmo, ora triste, ora agitado, ora alegre.

O mundo por fora continua sempre o mesmo. Sempre sábio e real. Racional e misterioso. E eu faço meu interior com ele, mas nunca exato. Interpretado ao sabor de minhas mentes consciente e inconsciente.

Fui envelhecendo e colecionando tudo que podia sentir. Conhecendo as pessoas e admitindo que sou diferente do que há lá fora, percebi que cada um faz a mesma coisa, mas de jeitos completamente diferentes. Criam suas próprias dimensões, pois são pessoas diferentes. Estão em lugares diferentes, possuem genes diferentes, estão sujeitas a forças diferentes, amam outras coisas.

Quando entro em contato com cada uma dessas dimensões vejo como resultado algo que não sou eu nem a pessoa. É criada uma terceira dimensão. E com cada contato a cada momento tudo muda e é diferente.

...sabendo que o universo é o mesmo para todos, que nascemos a cada instante um do outro, não posso distinguir o interior de minha mente do mundo exterior. Não posso distinguir mundos e dimensões. Tudo é único. Não há sonho nem realidade. Mudo a cada instante abraçando a dor e a felicidade como elas são, parte do intocável.

Só espero conseguir deixar minha mente aberta para que você possa olhar por mim.
Para que você me ajude a enxergar além do que vejo.
Para que você me proteja durante a noite.
Para que eu possa sorrir ao seu lado em lucidez silenciosa.


Bom ano novo para todos.

=)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

World of Sheep




Percebi uma coisa.
O mundo - ou, pelo menos, no mundo em que vivo - nos leva acreditar que somos especiais. Ou melhor, de que sou especial. Nascemos e já, desde crianças, somos doutrinados de que somos excepcionais.
De que serei um jogador de futebol internacionalmente famoso. De que serei atriz cobiçada pela beleza e pelo espantoso número de admiradores. De que serei médico e ajudarei os povos desamparados da África.
E, em algum momento, quando algum plano falha, nosso cérebro muda imediatamente o significado de sucesso. O plano que falhou se mostra inadequado e um diferente mais atraente.

Vivo dentro de mim. Conheço algumas das minhas limitações, mas algum pensamento, instalado em mim, me diz que sou excepcional e vou fazer uma grande diferença no mundo, não importando o que eu faça.

Sou levado a todo instante a comparar meu estado com o de outros. A cada momento justifico com argumentos claros cada movimento, cada acontecimento, cada vingança, cada frustração.

Talvez seja essa nossa defesa biológica contra falha de planos. Talvez a interpretação de certos fatos como falha de planos seja uma desvantagem genética. Tanto faz.

E se realmente formos todos medíocres? Coadjuvantes da história dos outros?
E se todos formos apenas o que somos? Sem mais nem menos. Sem medidas de bom, ruim, perdedor, ganhador. Se a cada instante tivéssemos a memória apagada e isso pouco importasse?
Sem pesos nem medidas, a felicidade/satisfação dependendo apenas do Agora. O que seria?

Provavelmente nos restaria ser apenas nós mesmo... e nada mais.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sem Filtro

Fui um dia desse no Google e digitei: blogger arrested.
Vou antecipar aqui algum dos resultados dessa busca:
Enfim, haviam outros 4,709,995 resultados. O que despertou minha curiosidade sobre o assunto foi o fato de este tema ser cada vez mais comum nos sites de notícias. Destes listados acima, alguns blogueiros foram presos por discordar da política de suas localidades, outros foram presos sem motivos aparentes.

Há censura? Sim, sem dúvidas. Pode haver leis que protejam os direitos de expressão ou leis que simplesmente o proibam de publicar o que vc quiser, onde quiser. Na lista acima há dos dois exemplos: Na Arábia Saudita a censura da internet é uma ferramenta legal, imposta pelo governo, teoricamente, escolhida pela população, cujo propósito inicial é "barrar pornografia, jogos ilegais, venda de drogas e qualquer outra coisa que o governo achar inadequado". Mas na lista acima há também o Reino Unido e França, cujos governos são sustentados sobre os princípios da liberdade de expressão.

Mas a questão que realmente me intriga não são as leis ou suas consistências pelos governos do Mundo. O que me intriga é a tentativa de controle da internet. Milhares de mainframes no mundo todo armazenam todo o tipo de informação: desde textos de blogs até fotos de pornografia infantil. E essa informação está em constante movimento, passeando sem pausa por cabos de fibra-óptica e transistores por cada canto do mundo.

Como fazer para controlar a internet? "Controle", "leis", "filtros" são conceitos que só podem ser aplicados à cultura de quem os cria, para dar direção a comportamentos e consertar o que está errado sobre um ponto de vista. Como se faz isso para internet? Imagino que qualquer censura local (como a da Arábia Saudita ou o Great Firewall of China) contra a internet é algo que não faz sentido. Não há como silenciar cada blogueiro da internet. A informação uma vez na rede, muito provavelmente, ficará lá por tanto tempo quanto a rede existir.

(Na imagem: Blogueira e filóloga cubana Yoani Sanchez presa em Cuba por suas opiniões políticas. Recebeu do presidente estadunidense Barack Obama cumprimentos pelo conteúdo de seu blog Generacion Y)

Imagino que a solução mais plausível para este impasse seria se houvesse um governo único para a Terra. Um consenso mundial do que é bom e ruim, comum para todos os seres humanos. Logicamente é uma idéia utópica no momento, o que mostra que a internet é o maior meio sem dono do mundo. Ao mesmo tempo que é o maior denominador comum entre pessoas do mundo.

Olhando por este ângulo, uma conclusão racional é de que restringir o conteúdo da internet é restringir a humanidade, já que a internet é a soma de grande parte do conhecimento humano. Aumentamos em algumas dimensões nossa percepção de mundo com o advento da internet, restringi-las seria como deixar alguém cego para que não veja as coisas ruins do mundo.

Note que na busca que fiz acima, muitos dos resultados falavam sobre donos de blogs que foram presos por promover a pornografia infantil ou racismo. Justiça ou não, bom ou ruim, essas pessoas que tiveram seus blogs encerrados mostravam faces de como a humanidade realmente é, sem filtro, na veia.


=)

sábado, 7 de novembro de 2009

Comunicação que Liberta, Comunicação que Aprisiona

Estive um tempo viajando, fora do país. Levei meu laptop para manter um pouco de contato com a terra de origem, mandar uns e-mails, descarregar as fotos da câmera e colocá-las online o mais rápido possível. Porém, não encontrei muito tempo para ficar procurando redes Wireless por lá e também nem me interessava muito perder tempo com essas coisas, então fiquei 11 dias praticamente sem internet. Levei também meu celular, mas minha operadora me cobraria um valor que eu não estava disposto a pagar para ter benefícios internacionais, então ele ficou como mp3 player mesmo...

Não me dei grande falta destes dispositivos por esse tempo. E ainda relembrei como usar um telefone público.

Porém, quando voltei pra casa... caixa de entrada lotada, milhares de fotos para serem organizadas, mostradas, N mensagens no celular, etc. Pensei em algumas coisas que me chamaram a atenção:

De fato, esses dispositivos não fizeram muita falta, enquanto estive apenas me divertindo. Foi até bom estar "inacessível" por um tempo. Contudo, quando cheguei e tive de por em dia essas inúmeras como e-mail e SMSs, me dei conta de que não há como fugir de estar conectado. Isso é óbvio para qualquer executivo! Mas eu não sou nenhum pouco executivo, e senti uma diferença drástica no meu modo de vida num intervalo de tempo de apenas 1 semana e meia.

Somos requisitados o tempo todo de viver em redes digitais. E-mails para o contato mais formal, twitts e scraps para chamar os amigos pra sair no fds ou comentar a partida de futebol da semana. Ou até aquela mensagenzinha de celular mandada na inevitável ida ao banheiro.

Poderíamos simplesmente recusar tudo isso!

Mas acredito que seria como um míope se recusar a usar óculos... É possível viver!

Imagine só um grupo de amigos da década de 70, quantas frases eles deveriam ter trocado entre si num intervalo de 10 anos, somando todos os meios de comunicação disponíveis?

Agora, outro grupo de amigos na década de 2000...? Quantas idéias e discussões a mais foram trocadas entre eles com relação ao grupo anterior? As relações com certeza ficaram muito mais rápidas e, consequentemente, mais profundas...

Acredito eu, podemos tirar proveito imenso dessa rapidez e praticidade. Ser pessoas mais pessoais, presentes e humanas. O que muitos estranham é a qualidade da informação trocada por esses meios... Os meios facilitam, mas não são eles que geram a informação: são as pessoas.

E pessoas não se consertam com tecnologia.


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Visão do Futuro pela Microsoft

Fiquei fora por um tempo, viajando por lugares interessantes. Ando muito ocupado recuperando o tempo "perdido" na faculdade por causa da viagem, por isso os posts aqui andam escassos. Pretendo retomar a produção o mais breve possível.

Enquanto isso deixo aqui mais algumas coisas interessantes.

Já comentei anteriormente que estamos em tempos exponenciais, que é difícil até de acompanhar as mudanças e novidades que surgem por aí. Apresentei o Milo, o rapaz feito de algoritmos da Microsoft, que interage com as pessoas.

Novamente, a Microsoft anda - como eu - empolgada nesse assunto. Recentemente ela publicou um vídeo de como pode ser o futuro em 2019. Pra quem não viu, valeu muito a pena ver:


É uma especulação, difícil de afirmar, pelo menos é lindo filme! Porém, nem tudo nesse vídeo é completa ficção, a Microsoft já tem na manga o começo do fim do teclado: Surface Computing:


Estou ansioso para 2019!

=)


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Hello Milo!

Dois posts atrás falei um pouco do futuro, de como a tecnologia poderá interligar pessoas de um jeito muito eficiente, que é difícil de imaginar. Muitas das idéias de que falei soam muito utópicas, como a de que em breve será comum usar máquinas como extensões de nosso corpos, como a geração de uma consciência coletiva por causa da facilidade do acesso à informação, etc.
De certa forma, usar óculos ou colocar um iPod nas orelhas são um início rudimentar dessas idéias. Contudo, mesmo com esses argumentos, esse futuro ainda pareceu distante e irreal. E hoje eu trouxe mais um exemplo para dar mais emoção a essa história. =)

Todo ano ocorre a E3, Electronic Entertainment Expo, a maior feira comercial da indústria de games do mundo. Este ano, a Microsoft mostrou o funcionamento do mais novo dispositivo que integrará o Xbox 360, o Projeto Natal.

O dispositivo é ligado ao video-game e disposto de forma que possa "enxergar" o jogador. Então tudo que o jogador faz: desde sua imagem e movimentos até sua fala podem ser captados e interpretados pelo dispositivo. Isso pode gerar uma interatividade inédita na tecnologia, como o reconhecimento de emoções e atividades.

Milo, um simpático personagem de um dos games do Xbox 360, é quem estreou o dispositivo na E3. Look by youself:


O nome Projeto Natal, é uma homenagem a cidade brasileira Natal. Natal em latim que dizer nascimento. Nascimento de uma coisa muito interessante por sinal.

=)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Webdesign: A Oitava Arte

Criar websites é uma tarefa complexa. Juntar recursos, usabilidade e beleza é um técnica que todo bom webdesigner deve saber. Trabalhando um pouco nesse meio, descobri o design na sua mais nova forma: webdesign.

Criar uma aparência bonita para uma página de internet é trabalho para um artista. Porém, sua arte não será apenas apreciada, mas usada, rolada pra cima e pra baixo, escreverão em cima dela e será cutucada indefindamente por cliques de mouse.

Cada curva bonita, acompanhada de efeitos com janelas que se movem, acendem luzes, cores que mudam, sons, vídeos e imagens que transbordam de cada mínimo detalhe deve ser cuidadosamente calculados para que tudo ocorra como o desejado. E somado a isso, a página deve ser leve e que não demore para abrir tempo suficiente para que o usuário se irrite e deixe o site.

O blog da CrazyLeaf Design elege todo ano os 40 designs mais bonitos. Confira alguns dos eleitos em 2008, abaixo.


http://satsu.co.uk/


http://www.pixelcriminals.com/

http://www.ernesthemingwaycollection.com/

http://great-design.blogspot.com/

http://www.noedesign.com/

Aqui você pode conferir a lista completa.

A ferramenta padrão para dar design e arquitetura a uma página chama-se CSS, Cascade Stylesheet, ou Folha de Estilo em Cascata. Uma sequência de códigos CSS diz à página onde cada elemento ficará, quanto de espaço ocupará, qual cor, imagem, decoração mostrará e etc, independentemente do seu conteúdo.

Para perceber o que o CSS pode fazer vejamos este famoso site: css Zen Garden. Ele promove uma pequena competição para artistas da web. O site da css Zen Garden possui um determinado conteúdo, os artistas interessados mandam seus layouts no formato de CSS para o css Zen Garden. Os mais bonitos ganham um link na página. Navegue pelas opções de Select a design no css Zen Garden para alterar entre os layouts criados e perceba que a página é a mesma sempre, o que muda é apenas aparência criada pelos webdesigners.


http://www.csszengarden.com/

terça-feira, 28 de julho de 2009

"Em ritmo exponencial, 1% é bastante"


A frase acima é do senhor Ray Kurzweil. Dita numa entrevista que li hoje de manhã a revista INFO Online. Na entrevista ele tocou em assuntos que me surpreenderam bastante, mas ainda assim soou um toque de "já vi isso antes".

Lá ele diz que em breve os computadores possuirão a capacidade de processamento do cérebro humano. Com a crescente velocidade do tráfego de informação, o conhecimento humano está cada vez mais acessível às pesssoas, isso cria uma capacidade de relacionamento inédita na humanidade: praticamente instantaneamente nos comunicamos com qualquer parte do mundo, de qualquer parte do mundo.

A internet é um espaço onde a verdadeira liberdade existe. Os limites são apenas técnicos, porque as idéias transportadas por qualquer mídia que circula pela internet atingem a todos. Percebemos isso apenas de ver que na crescente e poderosa China, a "Grande Muralha de fogo da China" que censura a internet, é simplesmente driblada por jovens hackers, mostrando que a rede é, por definição, livre.

Num futuro, com o crescimento exponencial da informática, como, cada vez mais, estamos sendo puxados para dentro da internet, nossos limites diminuem ao passo que as limitações técnicas são superadas. O relacionamento entre as pessoas ficando cada vez mais íntimo e a informação cada vez mais coletiva, tenderemos a uma Singularidade. Um ser com a personalidade de todos que o integra.

Por que idéia ma pareceu familiar? Muito da Cultura popular já previu o fenômeno: no mundo dos animés três exemplos: Ghost In The Shell, Serial Experiments Lain e Neon Genesis Evangelion explicitam essa idéia, os dois primeiros com idéias de redes muito similares à internet, o terceiro usa uma linda metáfora baseada na mitologia judaico-cristã. No cinema, o nada famoso Matrix, também mostra, de um lado sombrio, a Singularidade.

"As idéias parecem utópicas", como o sujeito disse na entrevista, mas não são. Estamos em por volta de 1% disso, basta olhar para nossos iPods e celulares, entrar no YouTube e redes de relacionamento pra sentir. Porém "em ritmo exponencial, 1% é bastante", o Kurzweil especula que em 2045 nossos corpos serão extensões das máquinas e vice-versa.

=)

sábado, 25 de julho de 2009

Confidence Trickster

Compensando um pouco a ausência com um excelente vídeo:



Um grande mestre que me mostrou. Não posso deixar de compartilhá-lo. Alguém poderia perguntar: o que esse assunto tem a ver com os dos últimos posts? O novo mundo da internet, e tudo mais? Tudo!

=)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O Futuro dos Negócios: $0,00



No post passado, ao analisar os jovens milionários da web, no final, especulei características dos modelos de negócios que eles adotaram em comum. Uma delas foi: "todos começaram oferecendo serviços gratuitos alimentados pelos próprios usuários". Dois dias depois, Chris Anderson, editor-chefe da revista Wired e autor do livro "The Long Tail", lançou seu segundo livro, Free: The Future of a Radical Price (ou Grátis: O futuro de um preço radical).

Chris Anderson afirma que é possível ganhar dinheiro oferencedo coisas grátis! Empresas como o Google cuja base são serviços gratuitos, hoje valem montanhas de capital. Chris estudou tendencias econômicas, psicologia e as tecnologias para responder à pergunta: o que faz coisas grátis gerarem dinheiro?

De fato, "não é cobrar nada que gera dinheiro. Mas cobrar por coisas, em volta daquelas que custam nada, o suficiente para que se possa gerar uma economia" diz Chris. Muitos artistas e gravadoras musicais disponibilizam parte do próprio material na internet gratuitamente e com isso fazem aumentar as vendas. Vemos que há nas pessoas uma tendência para as coisas grátis, especialmente quando se tratam de serviços e produtos de qualidade.

Mr. Anderson disponibilizou seu livro gratuitamente online no formato de e-book e de audio book narrado pelo próprio autor. E para compra nas livrarias. Ou seja, se o livro não gerar as receitas esperadas, será enforcado pelo fracasso da própria teoria, se for um sucesso financeiro, o dinheiro fará jus a sua qualidade.

Para quem está afiado no inglês: O vídeo acima da revista Wired mostra Chris Anderson explicando a própria teoria que originou o livro. Pra quem se interessar mais, este link aqui leva até o e-book para ser lido na íntegra ou para baixar seu formato de audio.

Uhm... eu apostaria que ele está certo.

=)

domingo, 5 de julho de 2009

O Mundo é dos jovens (nerds)

Todo jovem saudável uma hora pensa: "o que vou fazer para me sustentar?". Imagino que o desejo da maioria seja trabalhar com algo legal, que gere um bom dinheiro e que seja útil para o mundo.

Sem pensar nisso, Mark Zuckerberg, que por volta de 2004 estava nos seus 20, estava desenvolvendo um incipiente projeto que se baseava numa rede de relacionamentos pela internet da faculdade que frequentava. Primeiro juntou os amigos. Em pouco tempo, grande parte da faculdade usava sua rede para mandar mensagens e postar informações.

Hoje, no auge dos 25 anos de idade, Mark, está na posição #785 da lista dos bilionários do mundos, com patrimônio estimado de US$ 1,5 bilhões. Como fundador e CEO do Facebook, Mark com certeza não planejou ficar rico tão cedo.

Assim como Mark, outros jovens apostaram na internet e saíram com dividendos muito maiores do que o imaginado. Aí vai uma pequena lista de gurus da internet, com seus nomes, idades, respectivas criações e quanto elas valem agora ou valeram em algum momento:

E, claro, os mestres Yoda da era da informação:
  • Larry Page e Sergey Brin, respectivamente 36 e 35 anos, fundadores do Google, que vale no mercado financeiro, atualmente, mais de US$ 150 bilhões.
Todo dia eu ainda me pergunto: o que eles têm em comum? Alto Q.I.? Feeling? Fizeram boas faculdades? Sorte?

E uma resposta, conclusiva ou não, me vem: todos começaram oferencendo serviços gratuitos alimentados pelos próprios usuários. Mergulharam de cabeça na nuvem e mudaram os hábitos de vida do mundo. Alguém aí tem mais uma idéia?

=)

sábado, 27 de junho de 2009

WhoTubes?

Muita coisa aconteceu nesse tempo e eu aqui sem dar satisfação nem consideração a quem pedi visita! Guerra no campus da universidade, greve, gripe suína, descoberta da graça do Twitter, morte de astro da música, provas finais. Tudo isso tomou tempo que sobraria para minor considerations.

Mas o que me intriga de verdade é: qual é a do YouTube? Li semana passada na Info ONLINE que "o prejuízo operacional do YouTube neste ano chegará a 174.2 milhões de dólares"! Como todo viciado em internet, eu gostaria muito de criar meu próprio serviço da web e ganhar muito dinheiro com isso! Todos sabem que YouTube foi uma sacada genial a qual Chad Hurley vendeu o site pro Google, ficou milhonário e o Google agora tem o maior acervo de vídeos da internet e uma dívida colossal. Lógico, ter zilhões de bytes em vídeos deve valer muito. Mas o que ninguém ainda sabe direito é como o Google vai fazer dinheiro com o YouTube. Eu também não faço idéia.

Se eu fizesse, eu estaria trabalhando nisso agora.



Descobri numa entrevista com um professor da Poli que existe já uma idéia que chamam de Web 3.0. É, basicamente, a junção da a atual Web 2.0 (redes de relacionamento, compartilhamento de informações, wiki, etc) com a Web semântica (o relacionamento das informações da Web dando significados mais profundos e conexos entre eles) e a remuneração das pessoas geradoras de informação. Isso quer dizer mais ou menos o seguinte: se o Google descobrir como ganhar dinheiro com o YouTube as pessoas que mandam seus vídeos também deveriam ganhar uma parecela disso. Ou o Google já sabe no que idéia vai dar e não quer contar pra ninguém ou eles estão apostando realmente alto.

O mundo está sendo sugado pra dentro da internet. Isso é fato. Só quero estar preparado pra sobreviver e fazer meu conhecimento valer algum dinheiro quando isso for for real!

=)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

So what does it all mean?



Assisti a uma palestra hoje e mostraram esse vídeo. Já está desatualizado, mas ainda valem as idéias! Aproveite!

=)

sábado, 30 de maio de 2009

A Navalha de Occam

"Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenomeno, a mais simples é a melhor”." (William Of Ockham)
Sou daqueles que gosta de não levar a vida tão a sério. Ainda que eu não seja o melhor dos exemplos para minha própria filosofia, procuro segui-la sempre que me dou escolha. Falo em "sério" não com o sentido de não fazer pouco caso das coisas, mas no de evitar os exageros. Deixar excentricidades de lado. Explico:

A Navalha de Occam (conceito resumido na citação acima) me parece um princípio básico, lógico e verdadeiro. Me parece tão familiar e confortável que admito-o como axioma, um item de série, daqueles que vem dentro do salgadinho ou nos panfletos que entregam na avenida Paulista. Sou um preguiçoso, e sou muito bom nisso!

Confio nos sentidos, ouço e apenas ouço. Perder tempo decidindo se é ruido ou música é deixar o som ir embora sem atenção suficiente... o ouvido é mais sábio que os pensamentos. Assim como os olhos quando vêem e a pele quando sente.

Não levar as pessoas tão a sério não é deixar de dar-lhes devida importância. É entender que o que há em minha cabeça não é a pessoa, mas apenas um pouquinho de nada dela. Uma imagem filtrada pelos meus pensamentos e minhas experiências. Não levar tão a sério é aceitar isso. Que as pessoas são muito mais do que sei e sinto delas. Deixar de julgá-las, ora, é mais simples e requer menos energia do cérebro.

Ninguém é mau pra si mesmo e todo mundo deve ter um bom motivo pra se convencer disso. De um jeito ou de outro, você só faz para si o que acredita ser correto. Analogamente, isso implica aceitar que o que os outros vêem de mim não sou eu. Então, não há necessidade de importar-se com o julgamento alheio.

Por isso, prefiro não levar a vida tão a sério. Por que dar mais importância para os pensamentos, sendo que o efeito é equivalente? A vida começa, a vivemos, e uma hora ela acaba. A única certeza. A Verdade inegável. É mais simples aceitar, tudo se encaixa perfeitamente assim... Isso esvazia sua vida de significados? Vá fazer, agora, algo que esteja com vontade de fazer e não terá mais de se preocupar com isso. Você só tem o Agora, e nada mais. Por que não?

"You're already naked. You have no reasons to not to follow your heart." (Steve Jobs)

=)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Já estamos no jogo


"- Qual é a 1ª regra de qualquer jogo, Sr. Green?
- O único jeito de ficar mais inteligente é jogando contra um oponente mais inteligente que você.
- Qual é 2ª regra de qualquer jogo?
- Quanto mais sofisticado o jogo, mais sofisticado o inimigo.
- Tudo funciona da mesma forma... Mas, quando esse jogo acaba, Sr. Green?"

"O jogo acaba quando começam a dar as respostas, não deixe brincarem com seus pensamentos, Jake", pensa o Sr. Jake Green consigo mesmo.

"- Sou eu que estou brincando com seus pensamentos, Sr. Green?... Você escutou esta voz por tanto tempo que acredita que ela é você. Acredita que ela é sua melhor amiga."

Jake Green ouvia uma voz interna, que dizia para ele quando fazer as coisas, o que fazer, como fazer. É arriscado dizer, não tenho base científica clara, mas uma profunda intuição me comunica que somos treinados, no decorrer da vida, para ouvir e confiar completamente nessa voz. Ao menos até agora, nunca me vi sem ela. Ela vem a nós como se fossemos nós mesmos. Como se fosse a pura verdade, confiabilíssima.

As necessidades básicas seriam suficientes, se algo - não sei dizer ao certo o que - não nos fizesse querer mais: uma aparente necessidade de se destacar, se isolar, convencer a si próprio e aos outros de que somos especiais. Mais especiais do que parecemos. Um treinamento tão eficiente que é difícil perceber como e quais elementos da sociedade implantam e alimentam isso em nós. (Embora outros sejam obviamente claros!).

"- Qual é o melhor lugar para um oponente se esconder? No último lugar que você procuraria. Ele finge ser seu melhor amigo. Você está protegendo-o, Sr. Green....Mas com o que? Ele está escondido atrás de sua dor, Jake. Você está protegendo-o com sua dor."

A dor: reacão alertadora interna a estímulos nocivos externos, medo de sentir mais dor. Esconder a dor, por essa lógica, é negar a realidade. Criar pretextos, recusar. Aceitar a dor é enxergar, reconhecer causas e amplificar seu mundo.

"- Abrace sua dor... E ganhará o jogo."

Sabemos que há algo errado. Sabemos que há algo que não sabemos. Depois de estudar, procurar e prestar mais atenção a certas fontes de reflexão - como o filme inglês/francês Revolver, de Guy Ritchie, 2005, do qual extraí as falas aqui entre aspas - percebi que fui treinado a ignorar muitas coisas sem questionar. Odiar as dores. Incorporar os traumas. Entender que tudo é injusto.

"- Se você muda as regras que controlam você, você mudará as regras do que pode controlar."

Perceber que essa voz pode não ser eu? Uma voz se expressa por palavras! O que penso não se limita a palavras. A Natureza não as reconhece. Definitivamente, acho ela não sou eu.

Eu nunca tinha pensado em nada disso antes... 


segunda-feira, 11 de maio de 2009

A estatística das interpretações

Um rapaz chega do trabalho, um pouco mais tarde que o normal, em casa. Cansado, joga o casaco num canto e liga o notebook, já aberto, em cima da mesa. O silêncio tingido pelas nuances azuis da tela de LCD, no quarto vazio, dá esperanças, de que no e-mail que tem a checar, chegarem notícias que o salvarão do tédio:

Que seja preenchida com seu nome a vaga na empresa em que recentemente mandou currículo e sempre sonhou fazer parte. De que aquela ex-namorada de que se arrependeu ter terminado finalmente, depois de muito tempo, respondesse a última mensagem deixada. De que chegasse o dia em que aquele amigo da infância que sumiu - e era o único que o entendia - e perdeu todos os contatos, descobrisse por acaso seu endereço eletrônico e entrasse em contato. De que a garota que conheceu no fim de semana, não tenha deletado do celular o e-mail que anotou e desse um sinal de que ele não foi tão desinteressante quanto pareceu... De que um estranho interessante qualquer surgisse do nada e fizesse um pouco de entretenimento no meio do poço de banalidade!

Nenhuma mensagem não lida.

Por quê?!... Vamos googlar: tédio. Estou com sorte. Isso não pode estar acontecendo comigo, há dias não recebo mensagens!


"O tédio é um sentimento humano, um estado de falta de estímulo, ou do presenciamento de uma ação ou estado repetitivo - por exemplo, falta de coisas interessantes para fazer, ouvir, sentir etc."

Sábia Wikipedia! É exatamente isso que eu sinto! Vamos continuar lendo:

"O tédio caracteriza-se por uma sensação de tristeza, vazio, solidão e/ou falta de interatividade quando o espectro de ações que um indivíduo realiza é muito limitada dentro de sua rotina."

E o que será que ela diz sobre indivíduo?

"Em metafísica e estatística, a palavra indivíduo habitualmente descreve qualquer coisa numericamente singular, embora por vezes se refira especificamente a "uma pessoa". Usada em muitos contextos, tanto "Sócrates" como "a Lua" são indivíduos. Em geral, "uva" e "vermelhidão" não são."

Então, isso quer dizer que o tédio é algo inerente a um indivíduo (singular, e obviamente, sozinho) quando este está preso a uma rotina e sente falta de algo que o faça identificar a si próprio, seja por uma ação e/ou uma pessoa? Uhm... me parece plausível! E o que isso tem a ver com estatística? Click.

"[A estatística] Tem por objetivo obter, organizar e analisar dados estatísticos, a fim de descrever e explicá-los, além de determinar possíveis correlações e nexos-causais. Em outras palavras, a estatística procura modelar a aleatoriedade e a incerteza de forma a estimar ou possibilitar a previsão de fenômenos futuros, conforme o caso."

Muito bem. Agora isso, então, quer dizer que meu tédio decorre do fato de eu estar preso a uma rotina e com carência de estímulos? E estar sujeito a isso por ser um indivíduo. E, como indivíduo, o que acontece comigo, simplesmente decorre de eventos correlacionados que podem ser previstos se estudados...? holyman!

Logo, como todos os indivíduos são partes de eventos aleatórios, incertos e passíveis de previsão, tudo que acontece comigo, como indivíduo, é passível de se tornar rotina. Portanto, todos os eventos que ocorrem com indivíduos fazem estes tender ao tédio...

Oh no!   O_o'



...acho melhor voltar e clicar em metafísica ao invés de estatística...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Obamaaa! Me adiciona?

Andando um dia desses pelo Facebook achei uma pessoa interessante: Barack Obama! Pensei em adicioná-lo - pois é um rapaz simpático pra caramba - mas quando dei uma lida no perfil achei graça, reparei em coisas do tipo:

Detailed info
Favorite TV programmes: Sportscenter

Professional information
Function: President Of The United States
Duration: January 2009 until today

Por que o Barack Obama teria um facebook? De primeira impressão é um idéia meio sem sentido, deve ser fake, ele assiste Sportscenter. E por falar em President Of The United States, por simples curiosidade, resolvi ir até o site oficial do cidadão. Surpreendi-me ao ver um link para o mesmo perfil em que eu havia xeretado. De fato não era fake! Mais ainda: passando por lá você encontra links para outros perfis de sites de relacionamento como o Twitter e o MySpace.

Pensando bem, por que eu deveria me surpreender com essas coisas? Sem dúvidas se eu tivesse nascido depois dos Orkuts da vida, isso seria um fato equivalente a dizer "tenho CPF". Sabendo que aquele era deveras o perfil de Barack Obama, meus olhos viram com mais sutileza e proximidade uma pessoa que se eu encontrasse, por acaso, na rua, com certeza, seria traduzido um sentimento de superioridade e engrandecimento (mas não, ele assiste Sportscenter!!!). Sem entrar no mérito de o Sr. Obama ser bom/mau presidente, sim(anti)pático ou não, ele é levemente influente no mundo, sim? Ainda assim, ele é uma pessoa como outra qualquer, e do Novo Mundo, facebook, MySpace, natural oras!

Antes era moda falar que os relacionamentos internéticos distanciava as pessoas. Há quem defendesse o contrário, mas no fim era questão de opinião. Agora experimente clicar no segundo link deste post, tendo lido o que leu até aqui, e diga se você não sentiu algo no mínimo semelhante ao que descrevi...

Poderia ainda, vir um do-contra e dizer: Ele é político! Tudo isso é uma jogada de marketing para divulgar quem ele é! Inteligentíssimo! Se você pensou nisso e tem um perfil em site de relacionamento: tchanâm, você também faz marketing pessoal =) ! A diferença é que se ele mentir sobre quem ele é no facebook todo mundo vai saber. Por mais que alguém diga que isso é demagogia, não dá pra negar que ele realmente acredita que esse é um meio de comunicação viável e funcional.

A vida é um caso particular da internet. Será que num futuro, ter na sua lista de sites favoritos: Facebook, Orkut, Twitter, YouTube, Vida, a vida será apenas mais uma opção? Haha, que utopia... tomara!

...mais uma coisa: John McCain também tem perfil no facebook. Com muito menos informação que o do Obama, e de atividade muito menor (mesmo considerando as atualizações de antes da eleição do ano passado). Será que o fato 'Obama ganhou a eleição, McCain perdeu a eleição' tem alguma relação com isso? É... é otimistamente tentador arriscar... McCain não assiste Sportscenter =)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Considerações Secundárias

O mundo está acabando. Está sim: a poluição aumenta, a crise aumenta, as mortes aumentam, a população aumenta, a corrupção aumenta, o desrespeito aumenta e a água limpa diminui. As armas de guerra ficam mais potentes, a ignorância agora acessa a alta tecnologia para se espalhar desenfreadamente por aí - ou talvez, no mínimo, para ficar mais evidente.

Em questão de uma ou duas décadas - talvez menos - o mundo que conhecemos estará completamente extinto!!! Quem será o culpado? A tecnologia? Por construir muitos carros, extrair muito petróleo e vender muitos prédios?... Antes de arriscar responder a essa pergunta, farei algumas considerações secundárias: 
  • Com o avanço tecnológico foi necessário gerar mais energia (até este presente momento, isso é quase equivalente a dizer: poluir mais);
  • Até agora, sempre se precisou de cada vez mais energia;
  • O avanço da tecnologia consolidou o capitalismo (e vice-versa), este que, por sua vez, coloca o dinheiro em primeiro plano nas sociedades e demanda e cria mais tecnologia que demanda e cria mais energia ... (loop)
Bastando essas considerações chegamos à seguinte afirmação:

Avanço tecnológico => Mundo cada vez mais próximo do fim

Muito bem... o mundo vai acabar! Não há nada que você possa fazer. Mas essa ainda não é a resposta para a pergunta anterior...

Hoje, agora, exatamente nesse momento, você aí, estamos todos num momento de transição (assim como todos os momentos do universo, com exceção do primeiro e do último). O mundo está acabando lá fora e aqui a tecnologia se torna nossa casa. Algo velho deixa de existir para dar espaço ao digital, virtual, biotecnológico. Não temos opção: já estamos nesse espaço, quem preferir se negar a ele ficará com o mundo que está morrendo. Aqui, para ingressar nesse novo espaço, são pré-requisitos obrigatórios: se relacionar bem com as pessoas indistintamente, abraçar todo conhecimento indistintamente, gerar energia limpa, não guerrear, buscar a eliminação do ego.

Assim, vê-se que a tecnologia não é um mal ou um bem que vem para eliminar ou salvar a humanidade, mas uma consequência inevitável da evolução social do Homo sapiens. Isso sugere uma resposta para a pergunta acima. Actore non probante, reus absolvitur.
 
Sabe, quando se diz que o brasileiro - aaeeeee - sempre deixa pra estudar 5min antes da prova? O que vai sepultar esse planetinha é exatamente isso, o mundo inteiro dando de brasileiro. Só que ao invés de estudo, é preocupação ambiental e social... vamos ver então, se esses 5min serão suficientes para reverter o tempo gasto na preocupação exclusivamente econômica, para ser aprovado na prova de sobrevivência de espécie.

Os 5min é o que estamos vivendo agora, o novo espaço já existe. O propósito dos textos que circularão por aqui é fazer exatamente este tipo de considerações secundárias (que são apenas uma ínfima parte de quase-infinito), jogar na cara de quem estiver lendo - claro, com a maior das cordialidades - o óbvio da nova realidade que estamos vivendo. Assim:

Esse é o nosso destino, se você está lendo até aqui, já faz parte dele. Isso é um pouco do Novo Mundo, e aqui, faremos o tempo todo Considerações Secundárias para nos acostumarmos à atmosfera do novo lar. Agora pegue um café (um suco, um copo d'água, uma cerveja ou qualquer outra coisa que dê prazer de ingerir - dê preferência as de baixa caloria), acomode-se na cadeira e seja bem-vindo a mais esse humilde templo da tecnologia.

=)