"- Qual é a 1ª regra de qualquer jogo, Sr. Green?
- O único jeito de ficar mais inteligente é jogando contra um oponente mais inteligente que você.
- Qual é 2ª regra de qualquer jogo?
- Quanto mais sofisticado o jogo, mais sofisticado o inimigo.
- Tudo funciona da mesma forma... Mas, quando esse jogo acaba, Sr. Green?"
"O jogo acaba quando começam a dar as respostas, não deixe brincarem com seus pensamentos, Jake", pensa o Sr. Jake Green consigo mesmo.
"- Sou eu que estou brincando com seus pensamentos, Sr. Green?... Você escutou esta voz por tanto tempo que acredita que ela é você. Acredita que ela é sua melhor amiga."
Jake Green ouvia uma voz interna, que dizia para ele quando fazer as coisas, o que fazer, como fazer. É arriscado dizer, não tenho base científica clara, mas uma profunda intuição me comunica que somos treinados, no decorrer da vida, para ouvir e confiar completamente nessa voz. Ao menos até agora, nunca me vi sem ela. Ela vem a nós como se fossemos nós mesmos. Como se fosse a pura verdade, confiabilíssima.
As necessidades básicas seriam suficientes, se algo - não sei dizer ao certo o que - não nos fizesse querer mais: uma aparente necessidade de se destacar, se isolar, convencer a si próprio e aos outros de que somos especiais. Mais especiais do que parecemos. Um treinamento tão eficiente que é difícil perceber como e quais elementos da sociedade implantam e alimentam isso em nós. (Embora outros sejam obviamente claros!).
"- Qual é o melhor lugar para um oponente se esconder? No último lugar que você procuraria. Ele finge ser seu melhor amigo. Você está protegendo-o, Sr. Green....Mas com o que? Ele está escondido atrás de sua dor, Jake. Você está protegendo-o com sua dor."
A dor: reacão alertadora interna a estímulos nocivos externos, medo de sentir mais dor. Esconder a dor, por essa lógica, é negar a realidade. Criar pretextos, recusar. Aceitar a dor é enxergar, reconhecer causas e amplificar seu mundo.
"- Abrace sua dor... E ganhará o jogo."
Sabemos que há algo errado. Sabemos que há algo que não sabemos. Depois de estudar, procurar e prestar mais atenção a certas fontes de reflexão - como o filme inglês/francês Revolver, de Guy Ritchie, 2005, do qual extraí as falas aqui entre aspas - percebi que fui treinado a ignorar muitas coisas sem questionar. Odiar as dores. Incorporar os traumas. Entender que tudo é injusto.
"- Se você muda as regras que controlam você, você mudará as regras do que pode controlar."
Perceber que essa voz pode não ser eu? Uma voz se expressa por palavras! O que penso não se limita a palavras. A Natureza não as reconhece. Definitivamente, acho ela não sou eu.
Eu nunca tinha pensado em nada disso antes...
"Quase todo corpo humano se encontra sob grande tensão e estresse, mas não porque esteja sendo ameaçado por algum fator externo - a ameaça vem da mente." (E. Tolle)
ResponderExcluirRealmente, essas coisas não são fáceis de ser percebidas e/ou entendidas... Alguns até chegam a pensar que é impossível se desligar dessa voz(eu já pensei isso).
A parte em que o Hugh Jackman está no elevador
e percebe tudo isso é a melhor de todas!
=)
vc quer dizer... a parte que o Jason Statham está no elevador xD
ResponderExcluiré, me confundi...
ResponderExcluirWAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARREN XD!!!!
ResponderExcluirMAAAANO esse filme é nota 11
Acho que vou coloca-lo no top 1!!!
A parte que aquele ator antes mencionado esta no elevador REALMENTE é a melhor!!! xD! Eu me vi ali hehehehhehe!!!!!!
Eu ainda nao sei muito bem como lidar com essas liçoes que tenho aprendido ultimamente, mas ainda a voz na minha cabeça bem considerável controle...
As vezes eu penso: "Agora vou me concentrar e nunca mais vou me deixar levar pelo Ego"
10 segundos depois eu penso:
"Cacete o que eu tava pensando mesmo oO!??!?!"
Nao sei se com treino da pra chegar la, mas no mínimo a mensagem do filme é fooooda demais!!!!
Valeu Warren por ter me mostrado o filme, TOP 1 xD!!!!
Abrass Warren!!!
Will xD!
Eu preciso assistir esse! Urgentemente.
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