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sexta-feira, 10 de julho de 2009

O Futuro dos Negócios: $0,00



No post passado, ao analisar os jovens milionários da web, no final, especulei características dos modelos de negócios que eles adotaram em comum. Uma delas foi: "todos começaram oferecendo serviços gratuitos alimentados pelos próprios usuários". Dois dias depois, Chris Anderson, editor-chefe da revista Wired e autor do livro "The Long Tail", lançou seu segundo livro, Free: The Future of a Radical Price (ou Grátis: O futuro de um preço radical).

Chris Anderson afirma que é possível ganhar dinheiro oferencedo coisas grátis! Empresas como o Google cuja base são serviços gratuitos, hoje valem montanhas de capital. Chris estudou tendencias econômicas, psicologia e as tecnologias para responder à pergunta: o que faz coisas grátis gerarem dinheiro?

De fato, "não é cobrar nada que gera dinheiro. Mas cobrar por coisas, em volta daquelas que custam nada, o suficiente para que se possa gerar uma economia" diz Chris. Muitos artistas e gravadoras musicais disponibilizam parte do próprio material na internet gratuitamente e com isso fazem aumentar as vendas. Vemos que há nas pessoas uma tendência para as coisas grátis, especialmente quando se tratam de serviços e produtos de qualidade.

Mr. Anderson disponibilizou seu livro gratuitamente online no formato de e-book e de audio book narrado pelo próprio autor. E para compra nas livrarias. Ou seja, se o livro não gerar as receitas esperadas, será enforcado pelo fracasso da própria teoria, se for um sucesso financeiro, o dinheiro fará jus a sua qualidade.

Para quem está afiado no inglês: O vídeo acima da revista Wired mostra Chris Anderson explicando a própria teoria que originou o livro. Pra quem se interessar mais, este link aqui leva até o e-book para ser lido na íntegra ou para baixar seu formato de audio.

Uhm... eu apostaria que ele está certo.

=)

domingo, 5 de julho de 2009

O Mundo é dos jovens (nerds)

Todo jovem saudável uma hora pensa: "o que vou fazer para me sustentar?". Imagino que o desejo da maioria seja trabalhar com algo legal, que gere um bom dinheiro e que seja útil para o mundo.

Sem pensar nisso, Mark Zuckerberg, que por volta de 2004 estava nos seus 20, estava desenvolvendo um incipiente projeto que se baseava numa rede de relacionamentos pela internet da faculdade que frequentava. Primeiro juntou os amigos. Em pouco tempo, grande parte da faculdade usava sua rede para mandar mensagens e postar informações.

Hoje, no auge dos 25 anos de idade, Mark, está na posição #785 da lista dos bilionários do mundos, com patrimônio estimado de US$ 1,5 bilhões. Como fundador e CEO do Facebook, Mark com certeza não planejou ficar rico tão cedo.

Assim como Mark, outros jovens apostaram na internet e saíram com dividendos muito maiores do que o imaginado. Aí vai uma pequena lista de gurus da internet, com seus nomes, idades, respectivas criações e quanto elas valem agora ou valeram em algum momento:

E, claro, os mestres Yoda da era da informação:
  • Larry Page e Sergey Brin, respectivamente 36 e 35 anos, fundadores do Google, que vale no mercado financeiro, atualmente, mais de US$ 150 bilhões.
Todo dia eu ainda me pergunto: o que eles têm em comum? Alto Q.I.? Feeling? Fizeram boas faculdades? Sorte?

E uma resposta, conclusiva ou não, me vem: todos começaram oferencendo serviços gratuitos alimentados pelos próprios usuários. Mergulharam de cabeça na nuvem e mudaram os hábitos de vida do mundo. Alguém aí tem mais uma idéia?

=)

sábado, 27 de junho de 2009

WhoTubes?

Muita coisa aconteceu nesse tempo e eu aqui sem dar satisfação nem consideração a quem pedi visita! Guerra no campus da universidade, greve, gripe suína, descoberta da graça do Twitter, morte de astro da música, provas finais. Tudo isso tomou tempo que sobraria para minor considerations.

Mas o que me intriga de verdade é: qual é a do YouTube? Li semana passada na Info ONLINE que "o prejuízo operacional do YouTube neste ano chegará a 174.2 milhões de dólares"! Como todo viciado em internet, eu gostaria muito de criar meu próprio serviço da web e ganhar muito dinheiro com isso! Todos sabem que YouTube foi uma sacada genial a qual Chad Hurley vendeu o site pro Google, ficou milhonário e o Google agora tem o maior acervo de vídeos da internet e uma dívida colossal. Lógico, ter zilhões de bytes em vídeos deve valer muito. Mas o que ninguém ainda sabe direito é como o Google vai fazer dinheiro com o YouTube. Eu também não faço idéia.

Se eu fizesse, eu estaria trabalhando nisso agora.



Descobri numa entrevista com um professor da Poli que existe já uma idéia que chamam de Web 3.0. É, basicamente, a junção da a atual Web 2.0 (redes de relacionamento, compartilhamento de informações, wiki, etc) com a Web semântica (o relacionamento das informações da Web dando significados mais profundos e conexos entre eles) e a remuneração das pessoas geradoras de informação. Isso quer dizer mais ou menos o seguinte: se o Google descobrir como ganhar dinheiro com o YouTube as pessoas que mandam seus vídeos também deveriam ganhar uma parecela disso. Ou o Google já sabe no que idéia vai dar e não quer contar pra ninguém ou eles estão apostando realmente alto.

O mundo está sendo sugado pra dentro da internet. Isso é fato. Só quero estar preparado pra sobreviver e fazer meu conhecimento valer algum dinheiro quando isso for for real!

=)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Considerações Secundárias

O mundo está acabando. Está sim: a poluição aumenta, a crise aumenta, as mortes aumentam, a população aumenta, a corrupção aumenta, o desrespeito aumenta e a água limpa diminui. As armas de guerra ficam mais potentes, a ignorância agora acessa a alta tecnologia para se espalhar desenfreadamente por aí - ou talvez, no mínimo, para ficar mais evidente.

Em questão de uma ou duas décadas - talvez menos - o mundo que conhecemos estará completamente extinto!!! Quem será o culpado? A tecnologia? Por construir muitos carros, extrair muito petróleo e vender muitos prédios?... Antes de arriscar responder a essa pergunta, farei algumas considerações secundárias: 
  • Com o avanço tecnológico foi necessário gerar mais energia (até este presente momento, isso é quase equivalente a dizer: poluir mais);
  • Até agora, sempre se precisou de cada vez mais energia;
  • O avanço da tecnologia consolidou o capitalismo (e vice-versa), este que, por sua vez, coloca o dinheiro em primeiro plano nas sociedades e demanda e cria mais tecnologia que demanda e cria mais energia ... (loop)
Bastando essas considerações chegamos à seguinte afirmação:

Avanço tecnológico => Mundo cada vez mais próximo do fim

Muito bem... o mundo vai acabar! Não há nada que você possa fazer. Mas essa ainda não é a resposta para a pergunta anterior...

Hoje, agora, exatamente nesse momento, você aí, estamos todos num momento de transição (assim como todos os momentos do universo, com exceção do primeiro e do último). O mundo está acabando lá fora e aqui a tecnologia se torna nossa casa. Algo velho deixa de existir para dar espaço ao digital, virtual, biotecnológico. Não temos opção: já estamos nesse espaço, quem preferir se negar a ele ficará com o mundo que está morrendo. Aqui, para ingressar nesse novo espaço, são pré-requisitos obrigatórios: se relacionar bem com as pessoas indistintamente, abraçar todo conhecimento indistintamente, gerar energia limpa, não guerrear, buscar a eliminação do ego.

Assim, vê-se que a tecnologia não é um mal ou um bem que vem para eliminar ou salvar a humanidade, mas uma consequência inevitável da evolução social do Homo sapiens. Isso sugere uma resposta para a pergunta acima. Actore non probante, reus absolvitur.
 
Sabe, quando se diz que o brasileiro - aaeeeee - sempre deixa pra estudar 5min antes da prova? O que vai sepultar esse planetinha é exatamente isso, o mundo inteiro dando de brasileiro. Só que ao invés de estudo, é preocupação ambiental e social... vamos ver então, se esses 5min serão suficientes para reverter o tempo gasto na preocupação exclusivamente econômica, para ser aprovado na prova de sobrevivência de espécie.

Os 5min é o que estamos vivendo agora, o novo espaço já existe. O propósito dos textos que circularão por aqui é fazer exatamente este tipo de considerações secundárias (que são apenas uma ínfima parte de quase-infinito), jogar na cara de quem estiver lendo - claro, com a maior das cordialidades - o óbvio da nova realidade que estamos vivendo. Assim:

Esse é o nosso destino, se você está lendo até aqui, já faz parte dele. Isso é um pouco do Novo Mundo, e aqui, faremos o tempo todo Considerações Secundárias para nos acostumarmos à atmosfera do novo lar. Agora pegue um café (um suco, um copo d'água, uma cerveja ou qualquer outra coisa que dê prazer de ingerir - dê preferência as de baixa caloria), acomode-se na cadeira e seja bem-vindo a mais esse humilde templo da tecnologia.

=)